BSA - Uma Inglesa Clássica
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Bons motivos para deixar a sua moto limpinha... E dicas de como deixá-la tinindo.
Um tema que pouco se discute é sobre a lavagem das Motos. Lavar uma Moto requer atenção e cuidado, pois possui diferentes materiais que precisam de diferentes tratamentos. Veja a seguir como lavar sua moto e conserva-la bonita por mais tempo!
Lavar a moto, antes de mais nada, é uma forma de conserva-la. A sujeira das ruas e a terra que entra nos componentes da moto durante a chuva comprometem a lubrificação dos rolamentos e da corrente de transmissão. Além disso, a pintura suja da moto é um convite a um arranhão, pois você fica em contato direto com ela, esfregando-a contra a pintura.
Antes de começar
Para lavar a moto, é bom que ela esteja com o motor frio, pois facilita o trabalho e evita manchas na pintura dele. Também é bom que você faça o trabalho em um local coberto e arejado, para evitar o sol direto sobre a moto. Se a moto possuir cavalete central, use, pois ajuda bastante.
Quando as rodas e o motor estão muito sujos, eu costumo aplicar querosene com um pincel para diluir um pouco a sujeira. Atenção a este passo, pois o querosene não pode ficar muito tempo na moto, pois ele pode manchar. Além disso, não deve ter contato com partes plásticas ou de borracha, nem com a pintura da moto. Apenas partes metálicas podem ser limpas dessa forma, como as rodas, a balança da moto, coroa de transmissão, motor e parte inferior do quadro. Algumas peças cromadas podem ser limpas assim também, mas seja criterioso. Depois disso, enxaguo a moto inteira, para remover o querosene e dar inicio a lavagem da moto.
Lavando a moto
Materiais para Lavagem
Com uma esponja (daquela verde-e-amarela) e detergente de coco (neutro, o mesmo que você usa para lavar louças na cozinha), eu uso a parte verde da esponja para ensaboar e esfregar as rodas, o quadro, o motor, balança, amortecedores, placa, e partes de plástico sem pintura, como o paralamas traseiro. Depois, uso um pano macio ensopado com água e sabão para fazer uma limpeza preliminar nas partes pintadas e cromadas da moto. E depois disso, uso a parte amarela da esponja para lavar a pintura, os cromos e as lentes da moto (farol, lanternas, piscas, espelhos e painel). Faço a limpeza com um pano antes para retirar a poeira da moto pois ela pode riscar a pintura quando for esfregar com a esponja.
Atenção com o tempo dessa tarefa. O Sabão não pode ficar muito tempo sobre a pintura da moto (principalmente sob o sol), pois ele mancha. Execute a tarefa rápido e enxague a moto para remover o sabão. Verifique se ainda ficou alguma parte da moto suja, e então, repita o processo de limpeza nessa parte, enxaguando logo em seguida. Repita o enxague para remover completamente qualquer vestígio de sabão da moto.
Chegou a hora de secar a moto. Se ela estiver apoiada sobre o cavalete central, então apoie-a agora com o cavalete lateral, a fim de deixar a moto inclinada para permitir que a água escoe com mais facilidade. Use um outro pano, seco e macio, para secar todas as partes da moto, desde as pinturas até os plásticos. Fique atento a todos os cantos e frestas. Se o pano molhar muito, torça, pendure para secar e use outro pano para continuar a secagem.
Polimento
O polimento é uma etapa opcional, mas que dá um bom acabamento. Existem produtos específicos para o polimento das partes pintadas e das partes cromadas. Para os cromos, o bom e velho KAOL, ou SILVIO, são bons produtos. Já para a pintura, geralmente eu uso cera liquida automotiva, incolor ou na cor da moto. A diferença entre as duas é que a última possui pigmentos de tinta não-permanente que fecham pequenos buracos e riscos na pintura, dando um acabamento excelente quando a pintura da moto já está meio gasta. Mas se a pintura for nova, a cera incolor também dá um ótimo acabamento. Eu não recomendo usar cera em pasta, pois geralmente ela é abrasiva e tem por objetivo remover riscos. Só use se souber o que está fazendo!
Para polir a moto, é importante que a pintura esteja totalmente seca. Aplique um pouco da cera liquida (ou polidor de metais) sobre a superficie a ser polida. E então com algodão, esfregue a superficie, espalhando o produto. Faça isso com movimentos circulares e firmes (esfregar faz parte do processo). Deixe o produto secar um pouco sobre a superficie, e então, com outro pedaço de algodão seco, esfregue para remover o produto da superficie, dando o brilho.
Para finalizar, com uma flanela bem macia, limpe a superficie e remova uma eventual poeira que fica ao remover a cera seca.
Finalização
Para finalizar, não esqueça de lubrificar a corrente da moto e outras partes moveis novamente, como os parafusos do amortecedor traseiro, mecanismos do pedal de câmbio e de freio, manetes do guidão, e o segredo do contato (onde você coloca a chave da moto, se for o caso).
Você tem algum macete para lavar sua moto? Deixe sua dica nos comentários!
Escrito por Daniel Ribeiro
Cuidado!
As motos importadas possuem rodas que muitas vezes não foram bem acabadas, muitas delas possuem rebarbas metálicas que cortam como navalhas. Eu mesmo já cortei a minha mão lavando as rodas da minha FYM, e já ouvi relatos parecidos sobre outras motos. Portanto, acho que vale a dica.
Lavar a moto, antes de mais nada, é uma forma de conserva-la. A sujeira das ruas e a terra que entra nos componentes da moto durante a chuva comprometem a lubrificação dos rolamentos e da corrente de transmissão. Além disso, a pintura suja da moto é um convite a um arranhão, pois você fica em contato direto com ela, esfregando-a contra a pintura.
Antes de começar
Para lavar a moto, é bom que ela esteja com o motor frio, pois facilita o trabalho e evita manchas na pintura dele. Também é bom que você faça o trabalho em um local coberto e arejado, para evitar o sol direto sobre a moto. Se a moto possuir cavalete central, use, pois ajuda bastante.
Quando as rodas e o motor estão muito sujos, eu costumo aplicar querosene com um pincel para diluir um pouco a sujeira. Atenção a este passo, pois o querosene não pode ficar muito tempo na moto, pois ele pode manchar. Além disso, não deve ter contato com partes plásticas ou de borracha, nem com a pintura da moto. Apenas partes metálicas podem ser limpas dessa forma, como as rodas, a balança da moto, coroa de transmissão, motor e parte inferior do quadro. Algumas peças cromadas podem ser limpas assim também, mas seja criterioso. Depois disso, enxaguo a moto inteira, para remover o querosene e dar inicio a lavagem da moto.
Lavando a moto
Materiais para Lavagem
Com uma esponja (daquela verde-e-amarela) e detergente de coco (neutro, o mesmo que você usa para lavar louças na cozinha), eu uso a parte verde da esponja para ensaboar e esfregar as rodas, o quadro, o motor, balança, amortecedores, placa, e partes de plástico sem pintura, como o paralamas traseiro. Depois, uso um pano macio ensopado com água e sabão para fazer uma limpeza preliminar nas partes pintadas e cromadas da moto. E depois disso, uso a parte amarela da esponja para lavar a pintura, os cromos e as lentes da moto (farol, lanternas, piscas, espelhos e painel). Faço a limpeza com um pano antes para retirar a poeira da moto pois ela pode riscar a pintura quando for esfregar com a esponja.
Atenção com o tempo dessa tarefa. O Sabão não pode ficar muito tempo sobre a pintura da moto (principalmente sob o sol), pois ele mancha. Execute a tarefa rápido e enxague a moto para remover o sabão. Verifique se ainda ficou alguma parte da moto suja, e então, repita o processo de limpeza nessa parte, enxaguando logo em seguida. Repita o enxague para remover completamente qualquer vestígio de sabão da moto.
Chegou a hora de secar a moto. Se ela estiver apoiada sobre o cavalete central, então apoie-a agora com o cavalete lateral, a fim de deixar a moto inclinada para permitir que a água escoe com mais facilidade. Use um outro pano, seco e macio, para secar todas as partes da moto, desde as pinturas até os plásticos. Fique atento a todos os cantos e frestas. Se o pano molhar muito, torça, pendure para secar e use outro pano para continuar a secagem.
Polimento
O polimento é uma etapa opcional, mas que dá um bom acabamento. Existem produtos específicos para o polimento das partes pintadas e das partes cromadas. Para os cromos, o bom e velho KAOL, ou SILVIO, são bons produtos. Já para a pintura, geralmente eu uso cera liquida automotiva, incolor ou na cor da moto. A diferença entre as duas é que a última possui pigmentos de tinta não-permanente que fecham pequenos buracos e riscos na pintura, dando um acabamento excelente quando a pintura da moto já está meio gasta. Mas se a pintura for nova, a cera incolor também dá um ótimo acabamento. Eu não recomendo usar cera em pasta, pois geralmente ela é abrasiva e tem por objetivo remover riscos. Só use se souber o que está fazendo!
Para polir a moto, é importante que a pintura esteja totalmente seca. Aplique um pouco da cera liquida (ou polidor de metais) sobre a superficie a ser polida. E então com algodão, esfregue a superficie, espalhando o produto. Faça isso com movimentos circulares e firmes (esfregar faz parte do processo). Deixe o produto secar um pouco sobre a superficie, e então, com outro pedaço de algodão seco, esfregue para remover o produto da superficie, dando o brilho.
Para finalizar, com uma flanela bem macia, limpe a superficie e remova uma eventual poeira que fica ao remover a cera seca.
Finalização
Para finalizar, não esqueça de lubrificar a corrente da moto e outras partes moveis novamente, como os parafusos do amortecedor traseiro, mecanismos do pedal de câmbio e de freio, manetes do guidão, e o segredo do contato (onde você coloca a chave da moto, se for o caso).
Você tem algum macete para lavar sua moto? Deixe sua dica nos comentários!
Escrito por Daniel Ribeiro
Cuidado!
As motos importadas possuem rodas que muitas vezes não foram bem acabadas, muitas delas possuem rebarbas metálicas que cortam como navalhas. Eu mesmo já cortei a minha mão lavando as rodas da minha FYM, e já ouvi relatos parecidos sobre outras motos. Portanto, acho que vale a dica.
A Quantas Andam as Manutenções da Sua Moto?
Cuidados com motocicleta são fundamentais para garantir segurança.
Veja quais itens devem ser checados com frequência.
Em um recente levantamento feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) foi detectado um dado alarmante. O estudo apontou que 90% das motos que circulam em São Paulo apresentam alguma necessidade de manutenção e o detalhe fica agravado pela deficiência de um ou mais itens. Quase metade das motos inspecionadas tinha falhas em mais de quatro itens.
Os dados apresentados mostram que a manutenção das motocicletas é muito precária, o que pode comprometer o funcionamento e até mesmo a segurança do trânsito.
Para quem faz questão de andar seguro, segue uma lista de itens que devem ser inspecionados periodicamente.
Pneus
O segredo é manter a calibragem bem ajustada, pois o pneu precisa estar aderente ao solo para que o condutor tenha toda segurança durante a pilotagem. Não esqueça que ao carregar alguém na garupa é preciso aumentar a pressão do pneu traseiro. Já o dianteiro deve usar em torno de quatro libras a menos, pois o volume cúbico é menor quando comparado ao que vai na traseira.
A calibragem varia de acordo com as medidas do pneu, porém sempre são divulgadas tanto pelo fabricante da moto quanto pelo fornecedor do pneu. É importante ficar atento aos detalhes, pois o pneu esquenta com a rodagem e isso provoca uma dilatação do ar, o que pode aumentar a calibragem em até 6 libras. Assim sendo, tenha em mente que ao calibrar o pneu a pressão vai aumentar e em uma viagem, por exemplo, o pneu pode ficar muito duro, vai perder aderência e isso o condutor vai sentir mais durante as curvas.
Para andar na cidade mantenha a calibragem justa, mas ao ter que trafegar por distâncias maiores, como na estrada, por exemplo, ajuste a calibragem para menos, a fim de compensar o aumento da pressão. Uma dica legal é calibrar com nitrogênio, pois o ponto de dilatação é mais elevado, o que mantém a calibragem mais estável e por mais tempo – vivendo e aprendendo... disso eu nem fazia idéia!
Outra preocupação com os pneus está no momento de fazer a troca. Ao escolher um local para esse serviço confira se a máquina de montagem é mesmo para motos. Esse cuidado é essencial, principalmente para as rodas raiadas. Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10 a 12 mil quilômetros, mas independente da quilometragem é importante ficar atento ao friso na faixa central. Quando perceber que têm falhas, ou seja, está gasto, não bobeie e procure fazer a substituição o quanto antes. Certa instabilidade também pode denunciar o momento da troca, assim o fundamental mesmo é não estender a substituição.
Para escolher o pneu certo, o melhor é manter a versão original de fábrica, mas como existem vários tipos de pneus, o condutor pode optar por uma versão de composto mais duro, que vai durar mais, porém menos eficaz para aqueles pilotos que pretendem andar mais forte, utilizando toda a capacidade do pneu. O composto do tipo mais macio por sua vez vai durar menos, entretanto conta com a melhor aderência e isso se converte em segurança. Para todos os fins, sempre é bom seguir a recomendação do fabricante da moto, mesmo para fazer alterações.
Após a troca lembre-se de que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia. Assim, evite forçar as acelerações nas primeiras voltas, principalmente nas curvas.
Corrente
A corrente é responsável por transmitir o torque, ou seja, a força gerada pelo motor às rodas. Contudo, a necessidade da corrente é apenas a lubrificação, que deve ser feita a cada 500 km. A lubrificação da corrente evita o desgaste excessivo e por conseqüência a necessidade de troca de uma relação, composta por pinhão, coroa e corrente, o que não é nada barato. O lubrificante mais recomendado para fazer a lubrificação é óleo do tipo 90, que é bem grosso. Outra opção a ser empregada é a graxa náutica. Sua vantagem é não sair com água.
Freios
Existem dois tipos de freio. Um é modelo a tambor e o outro a disco. A tambor a manutenção é mais simples e mais em conta, porém esse modelo não é tão eficaz quanto o freio a disco. O modelo a tambor sofre mais em condições adversas, como por exemplo, em dia de chuva. Entretanto, se bem regulados funcionam adequadamente. Esse é o cuidado a se tomar. Como ele não se ajusta automaticamente é muito importante sempre manter ajustado a folga do cabo ou do varão de acionamento do freio.
No freio dianteiro é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, sempre mantendo a lubrificação. Caso entre água no tambor, as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Isso não é um problema, mas exige atenção e com o tempo a devida manutenção.
No modelo a disco, por ser hidráulico ele se auto-ajusta, mas é preciso conferir sempre o nível de fluido do reservatório, geralmente no guidão. Muitas vezes, quando o nível baixar não será indicio de que o fluido vazou e sim que está na hora de trocar as pastilhas.
Óleo do motor
Dizer para seguir a recomendação do fabricante, não é nada mais que o correto, mas é também o que ninguém presta atenção. O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta a cada 3.000 km, sempre em conjunto com o respectivo filtro. Em alguns modelos de baixa cilindrada o fabricante recomenda a troca entre 1.000 km. Por isso é recomendável sempre seguir as instruções do manual do proprietário. O tipo da composição geralmente é mineral, já que boa parte das fábricas de motos evita o uso de óleos com base sintética. Lembre-se que uma vez que o óleo esteja no motor, independente da quilometragem ele deverá ser substituído em no máximo seis meses.
Motos de baixa cilindrada e baixa rotação o mais recomendado é o óleo do tipo 20W50, uma versão muito utilizada nos carros. Já as motos de maior cilindrada e também de giro mais elevado, o ideal é colocar óleo do tipo 20W40. Apenas para ilustrar, as motos de alta rotação são aquelas que andam em torno de 6 a 15 mil giros, ou seja, RPM (rotações por minuto). Com o óleo do motor de uma moto, aliás, para qualquer motor, é importante manter sempre o controle do nível de óleo, pois só assim é possível manter o correto funcionamento.
Bateria
A parte elétrica de um determinado modelo pode ser mais complexo, dotado de diversos equipamentos, mas independente disso, o que o condutor nunca deve deixar de examinar é a bateria. Ao menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria deve ser verificado. Alguns indícios podem denunciar a falta de solução na bateria, como por exemplo, quando o farol enfraquece em marcha lenta e fica forte ao acelerar, ou então quando o pisca é acionado e a luz em geral pisca junto. Se isso ocorrer é sinal de a bateria está enfraquecendo e precisa urgentemente de ser completada. Ao deixar a bateria sem solução por muito tempo, de uma hora para outra o condutor pode ficar na mão.
Carenagem e suportes
Se a sua moto tiver carenagem é fundamental fazer um reaperto ao menos a cada dois meses, pois a vibração do motor tende a afrouxar os parafusos. O mesmo cuidado deve ser estendido para os suportes em geral, como por exemplo, um porta-bagagem, painel e acessórios variados.
Você está esperando o quê? Vá já verificar como anda a situação da manutenção da sua máquina.
Veja quais itens devem ser checados com frequência.
Em um recente levantamento feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) foi detectado um dado alarmante. O estudo apontou que 90% das motos que circulam em São Paulo apresentam alguma necessidade de manutenção e o detalhe fica agravado pela deficiência de um ou mais itens. Quase metade das motos inspecionadas tinha falhas em mais de quatro itens.
Os dados apresentados mostram que a manutenção das motocicletas é muito precária, o que pode comprometer o funcionamento e até mesmo a segurança do trânsito.
Para quem faz questão de andar seguro, segue uma lista de itens que devem ser inspecionados periodicamente.
Pneus
O segredo é manter a calibragem bem ajustada, pois o pneu precisa estar aderente ao solo para que o condutor tenha toda segurança durante a pilotagem. Não esqueça que ao carregar alguém na garupa é preciso aumentar a pressão do pneu traseiro. Já o dianteiro deve usar em torno de quatro libras a menos, pois o volume cúbico é menor quando comparado ao que vai na traseira.
A calibragem varia de acordo com as medidas do pneu, porém sempre são divulgadas tanto pelo fabricante da moto quanto pelo fornecedor do pneu. É importante ficar atento aos detalhes, pois o pneu esquenta com a rodagem e isso provoca uma dilatação do ar, o que pode aumentar a calibragem em até 6 libras. Assim sendo, tenha em mente que ao calibrar o pneu a pressão vai aumentar e em uma viagem, por exemplo, o pneu pode ficar muito duro, vai perder aderência e isso o condutor vai sentir mais durante as curvas.
Para andar na cidade mantenha a calibragem justa, mas ao ter que trafegar por distâncias maiores, como na estrada, por exemplo, ajuste a calibragem para menos, a fim de compensar o aumento da pressão. Uma dica legal é calibrar com nitrogênio, pois o ponto de dilatação é mais elevado, o que mantém a calibragem mais estável e por mais tempo – vivendo e aprendendo... disso eu nem fazia idéia!
Outra preocupação com os pneus está no momento de fazer a troca. Ao escolher um local para esse serviço confira se a máquina de montagem é mesmo para motos. Esse cuidado é essencial, principalmente para as rodas raiadas. Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10 a 12 mil quilômetros, mas independente da quilometragem é importante ficar atento ao friso na faixa central. Quando perceber que têm falhas, ou seja, está gasto, não bobeie e procure fazer a substituição o quanto antes. Certa instabilidade também pode denunciar o momento da troca, assim o fundamental mesmo é não estender a substituição.
Para escolher o pneu certo, o melhor é manter a versão original de fábrica, mas como existem vários tipos de pneus, o condutor pode optar por uma versão de composto mais duro, que vai durar mais, porém menos eficaz para aqueles pilotos que pretendem andar mais forte, utilizando toda a capacidade do pneu. O composto do tipo mais macio por sua vez vai durar menos, entretanto conta com a melhor aderência e isso se converte em segurança. Para todos os fins, sempre é bom seguir a recomendação do fabricante da moto, mesmo para fazer alterações.
Após a troca lembre-se de que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia. Assim, evite forçar as acelerações nas primeiras voltas, principalmente nas curvas.
Corrente
A corrente é responsável por transmitir o torque, ou seja, a força gerada pelo motor às rodas. Contudo, a necessidade da corrente é apenas a lubrificação, que deve ser feita a cada 500 km. A lubrificação da corrente evita o desgaste excessivo e por conseqüência a necessidade de troca de uma relação, composta por pinhão, coroa e corrente, o que não é nada barato. O lubrificante mais recomendado para fazer a lubrificação é óleo do tipo 90, que é bem grosso. Outra opção a ser empregada é a graxa náutica. Sua vantagem é não sair com água.
Freios
Existem dois tipos de freio. Um é modelo a tambor e o outro a disco. A tambor a manutenção é mais simples e mais em conta, porém esse modelo não é tão eficaz quanto o freio a disco. O modelo a tambor sofre mais em condições adversas, como por exemplo, em dia de chuva. Entretanto, se bem regulados funcionam adequadamente. Esse é o cuidado a se tomar. Como ele não se ajusta automaticamente é muito importante sempre manter ajustado a folga do cabo ou do varão de acionamento do freio.
No freio dianteiro é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, sempre mantendo a lubrificação. Caso entre água no tambor, as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Isso não é um problema, mas exige atenção e com o tempo a devida manutenção.
No modelo a disco, por ser hidráulico ele se auto-ajusta, mas é preciso conferir sempre o nível de fluido do reservatório, geralmente no guidão. Muitas vezes, quando o nível baixar não será indicio de que o fluido vazou e sim que está na hora de trocar as pastilhas.
Óleo do motor
Dizer para seguir a recomendação do fabricante, não é nada mais que o correto, mas é também o que ninguém presta atenção. O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta a cada 3.000 km, sempre em conjunto com o respectivo filtro. Em alguns modelos de baixa cilindrada o fabricante recomenda a troca entre 1.000 km. Por isso é recomendável sempre seguir as instruções do manual do proprietário. O tipo da composição geralmente é mineral, já que boa parte das fábricas de motos evita o uso de óleos com base sintética. Lembre-se que uma vez que o óleo esteja no motor, independente da quilometragem ele deverá ser substituído em no máximo seis meses.
Motos de baixa cilindrada e baixa rotação o mais recomendado é o óleo do tipo 20W50, uma versão muito utilizada nos carros. Já as motos de maior cilindrada e também de giro mais elevado, o ideal é colocar óleo do tipo 20W40. Apenas para ilustrar, as motos de alta rotação são aquelas que andam em torno de 6 a 15 mil giros, ou seja, RPM (rotações por minuto). Com o óleo do motor de uma moto, aliás, para qualquer motor, é importante manter sempre o controle do nível de óleo, pois só assim é possível manter o correto funcionamento.
Bateria
A parte elétrica de um determinado modelo pode ser mais complexo, dotado de diversos equipamentos, mas independente disso, o que o condutor nunca deve deixar de examinar é a bateria. Ao menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria deve ser verificado. Alguns indícios podem denunciar a falta de solução na bateria, como por exemplo, quando o farol enfraquece em marcha lenta e fica forte ao acelerar, ou então quando o pisca é acionado e a luz em geral pisca junto. Se isso ocorrer é sinal de a bateria está enfraquecendo e precisa urgentemente de ser completada. Ao deixar a bateria sem solução por muito tempo, de uma hora para outra o condutor pode ficar na mão.
Carenagem e suportes
Se a sua moto tiver carenagem é fundamental fazer um reaperto ao menos a cada dois meses, pois a vibração do motor tende a afrouxar os parafusos. O mesmo cuidado deve ser estendido para os suportes em geral, como por exemplo, um porta-bagagem, painel e acessórios variados.
Você está esperando o quê? Vá já verificar como anda a situação da manutenção da sua máquina.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Moto Touring, será que esse conceito ainda vai pegar por aqui?
Os números totais absolutos, 621 unidades, do último ano, não são muito expressivos, porém, estamos falando de motocicletas que custam ao redor de R$ 70 000 e chegam a ultrapassar os R$ 100 000. As máquinas da marca americana Harley Davidson representam 78% deste segmento no Brasil, e aparecem na liderança individual há um bom tempo, seja com a Heritage, com a Road King ou com a Electra Glide.
A Harley-Davidson Electra Glide recebeu diversas modificações nos últimos anos, mas a principal delas está no preço, que parte de R$ 65000 na versão mais simples e vai até R$ 80000 no modelo top, mais barata que a sua penúltima versão.
Disputando uma vaga no seleto mercado brasileiro no seguimento Touring temos em destaque a BMW R 1200 RT. Uma européia que está chegando por aqui.
A BMW R 1200 RT é uma moto com vocação “touring” em sua essência. Aproveitando a base técnica introduzida pela R 1200 GS, os engenheiros de desenvolvimento da BMW elevaram a nova máquina a um patamar de perfeição ainda mais alto. O conforto para piloto e garupa é indiscutível. Ela permite explorar as mais belas paisagens em meio as estradas, basta programar o destino e fazer as malas. Espaço para a bagagem não faltará, pois as malas laterais são itens de série neste modelo. A ergonomia do piloto, combinada com o pára-brisas ajustável, tornam o passeio muito mais agradável. E todo esse conforto por apenas R$ 90000!!! E aí, dá para encarar?
Para a Victória Hellena, admiradora das BMWs.
A Harley-Davidson Electra Glide recebeu diversas modificações nos últimos anos, mas a principal delas está no preço, que parte de R$ 65000 na versão mais simples e vai até R$ 80000 no modelo top, mais barata que a sua penúltima versão.
Disputando uma vaga no seleto mercado brasileiro no seguimento Touring temos em destaque a BMW R 1200 RT. Uma européia que está chegando por aqui.
A BMW R 1200 RT é uma moto com vocação “touring” em sua essência. Aproveitando a base técnica introduzida pela R 1200 GS, os engenheiros de desenvolvimento da BMW elevaram a nova máquina a um patamar de perfeição ainda mais alto. O conforto para piloto e garupa é indiscutível. Ela permite explorar as mais belas paisagens em meio as estradas, basta programar o destino e fazer as malas. Espaço para a bagagem não faltará, pois as malas laterais são itens de série neste modelo. A ergonomia do piloto, combinada com o pára-brisas ajustável, tornam o passeio muito mais agradável. E todo esse conforto por apenas R$ 90000!!! E aí, dá para encarar?
Para a Victória Hellena, admiradora das BMWs.
Fichas Técnicas Shadow VT 600 e Virago XV 535
Yamaha Virago 535 (ficha técnica)
Motor
Tipo: quatro tempos, 535 cc, dois cilindros em ?V? inclinados em ângulo de 70°, duas válvulas por cilindro, comandos simples nos cabeçotes acionados por correntes independentes, refrigeração a ar
Diâmetro x curso: 76,0 59,0 mm
Taxa de compressão: 9,0: 1
Potência máxima: 46,2 cv a 7.500 rpm (declarada)
Torque máximo: 4,8 kgf.m a 6.000 rpm (declarado)
Alimentação: 2 carburadores Mikuni a depressão 34 mm
Câmbio: 5 velocidades
Transmissão: por eixo-cardã
Dimensões
Comprimento: 2.225 mm
Largura: 780 mm
Altura: 1.120 mm
Altura do Banco: 720 mm
Altura mínima em relação ao solo: 160 mm
Entre-eixos: 1.520 mm
Peso: 182 kg (a seco)
Capacidades
Tanque de gasolina: 13,5 litros (2,5 litros de reserva)
De óleo: 3,2 litros
Estrutura
Quadro: tipo diamante em tubos de aço, com motor integrando a estrutura
Suspensões
Dianteira: garfo telescópico com 36 mm de diâmetro e 150 mm de curso
Traseira: dois amortecedores ajustáveis na pré-carga das molas
Pneus
Dianteiro: 3.00-19 M/C 49H MT 66 Pirelli, com câmara
Traseiro: 140/90-15 MT 66 Pirelli, com câmara
Freios
Dianteiro: disco fixo com 264 mm de diâmetro e pinça de dois pistões.
Traseiro: a tambor, 200 mm de diâmetro
Honda VT 600C Shadow (ficha técnica)
Motor
Tipo: quatro tempos, com dois cilindros em °V? em ângulo de 52°, 583 cc, três válvulas por cilindro, comandos simples nos cabeçotes acionados por corrente, refrigeração líquida
Diâmetro x curso: 75 x 66 mm
Taxa de compressão: 9,2: 1
Potência máxima: 39 cv a 6.500 rpm (dedarada)
Torque máximo: 4,9 kgf.m a 3,500 rpm (declarado)
Alimentação: 2 carburadores Keihin 34 mm
Câmbio: 5 velocidades
Transmissão: por corrente
Dimensões
Comprimento: 2.356 mm
Largura: 850 mm
Altura: 1.125 mm
Altura do banco: 690 mm
Altura mínima em relação ao solo: 140 mm
Entre-eixos: 1.605 mm
Peso: 200 kg (a seco)
Capacidades
Tanque de gasolina: 11 litros (2 litros de reserva)
Capacidade de óleo: 2,1 litros
Estrutura
Quadro: berço duplo em tubos de aço
Suspensões
Dianteira: telescópicas, 41 mm de diâmetro, 145 mm de curso
Traseira: monoamortecida, 7 ajustes na pré-carga da mola, curso de 90 mm Pneus
Dianteiro: 100/90-19 57S Dunlop, com câmara
Traseiro: 170/80 - 15 77S Dunlop, com câmara
Freios
Dianteiro: disco fixo, 296 mm, pinça de dois pistões
Traseiro: a tambor
Mirage 650 - Custom ou Esportiva?
A maioria das motos custom tem estilão clássico, meio retrô. Raras exceções ficam por conta da Harley-Davidson V-Rod e da nova Yamaha V-Max, que ainda não desembarcou no Brasil. Outra marca que também oferece um visual agressivo em sua linha custom de média cilindrada é a Kasinski Mirage 650 EFI. Estrela da marca com direito a filme publicitário em horário nobre, o modelo foge do lugar comum por meio de um desenho mais atual -- tanque afilado, quadro a mostra e lanterna traseira com LEDs --, mas sem deixar de lado o tradicional motor de dois cilindros em “V” a 90 graus e muitos cromados. O preço sugerido da Mirage 650, que na realidade é fabricada pela sul-coreana Hyosung, é de R$ 26.500.
De espírito jovem, a moto realmente chama atenção por onde passa. Em uma parada para abastecimento, um motociclista fez um comentário que resume bem esta história: “Bonita hein! Quantas cilindradas?”. Depois de informado que era a Kasinski Mirage de 650 cm³ de capacidade cúbica e 80 cv de potência máxima, ele respondeu: “Pelo porte e estilo esportivo dessa custom, pensei que tivesse um motor mais potente”.
MOTOR VIGOROSO
Depois da parte estética, o motor desta custom merece destaque. Com duplo comando no cabeçote (DOHC), o V2 de 647 cm³ de capacidade está equipado com refrigeração a água e injeção eletrônica de combustível. O propulsor da Mirage 650 gera potência de 80,7 cv a 9.250 rpm e 6,9 kgfm a 7.250 rpm de torque máximo. De comportamento vigoroso e boa retomada, o motor -- o mesmo utilizado na esportiva Comet GT 650 R EFI -- tem melhor rendimento em médios e altos regimes de rotação.
Quando giramos o acelerador sem dó, o consumo de combustível da moto foi de 16 km/l. Mas, mantendo velocidades entre 90 e 120 km/h, a Mirage 650 fez até 20 km/l. Na média, a moto pode rodar quase 300 km com um tanque de combustível (16 litros). Avaliada praticamente todo o tempo na estrada -- seu habitat natural -- a velocidade de cruzeiro é de 140 km/h. Nesse ritmo parece que o motor trabalha mais ‘relaxado’, apesar de a moto não estar equipada com sexta marcha over-drive.
Como nas Harley, a transmissão secundária da Mirage 650 é feita por meio de correia dentada. O ponto negativo ficou para o câmbio, que poderia ter engates mais precisos.
Por: Carros Uol
Regal Raptor Spyder 300cc
A Spyder 300 é fabricada pela empresa Regal Raptor, de capital norte-americano e chinês. Aqui no Brasil é montada pela MVK, e é a única motocicleta estilo chopper de série.
Sem dúvidas uma bela moto.
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