segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mirage 650 - Custom ou Esportiva?



A maioria das motos custom tem estilão clássico, meio retrô. Raras exceções ficam por conta da Harley-Davidson V-Rod e da nova Yamaha V-Max, que ainda não desembarcou no Brasil. Outra marca que também oferece um visual agressivo em sua linha custom de média cilindrada é a Kasinski Mirage 650 EFI. Estrela da marca com direito a filme publicitário em horário nobre, o modelo foge do lugar comum por meio de um desenho mais atual -- tanque afilado, quadro a mostra e lanterna traseira com LEDs --, mas sem deixar de lado o tradicional motor de dois cilindros em “V” a 90 graus e muitos cromados. O preço sugerido da Mirage 650, que na realidade é fabricada pela sul-coreana Hyosung, é de R$ 26.500.

De espírito jovem, a moto realmente chama atenção por onde passa. Em uma parada para abastecimento, um motociclista fez um comentário que resume bem esta história: “Bonita hein! Quantas cilindradas?”. Depois de informado que era a Kasinski Mirage de 650 cm³ de capacidade cúbica e 80 cv de potência máxima, ele respondeu: “Pelo porte e estilo esportivo dessa custom, pensei que tivesse um motor mais potente”.

MOTOR VIGOROSO
Depois da parte estética, o motor desta custom merece destaque. Com duplo comando no cabeçote (DOHC), o V2 de 647 cm³ de capacidade está equipado com refrigeração a água e injeção eletrônica de combustível. O propulsor da Mirage 650 gera potência de 80,7 cv a 9.250 rpm e 6,9 kgfm a 7.250 rpm de torque máximo. De comportamento vigoroso e boa retomada, o motor -- o mesmo utilizado na esportiva Comet GT 650 R EFI -- tem melhor rendimento em médios e altos regimes de rotação.

Quando giramos o acelerador sem dó, o consumo de combustível da moto foi de 16 km/l. Mas, mantendo velocidades entre 90 e 120 km/h, a Mirage 650 fez até 20 km/l. Na média, a moto pode rodar quase 300 km com um tanque de combustível (16 litros). Avaliada praticamente todo o tempo na estrada -- seu habitat natural -- a velocidade de cruzeiro é de 140 km/h. Nesse ritmo parece que o motor trabalha mais ‘relaxado’, apesar de a moto não estar equipada com sexta marcha over-drive.

Como nas Harley, a transmissão secundária da Mirage 650 é feita por meio de correia dentada. O ponto negativo ficou para o câmbio, que poderia ter engates mais precisos.

Por: Carros Uol

2 comentários:

  1. Mas o nome Kasinski ainda atrapalha nas vendas. Mas melhorou muito. Acho que hoje (se tivesse grana) compraria. A mirage/comet 250 é outro exemplo, já está virando uma moto com boa fama, acompanhando a marca. Espero que as mudanças continue ocorrendo e que a Kasinski roube um bom pedaço do mercado.

    ResponderExcluir
  2. Acho que o nome Kasinski não é mais tão assustador assim. A qualidade das motos e da assistência tem melhorado muito nos últimos anos (não que já seja o ideal). O que não tem ajudado muito são os preços praticados, que são impraticáveis... Sou louco por essa 650! Mas R$ 28 mil é uma preço exagerado demais.

    ResponderExcluir